terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você cuida bem da nossa casa?


Quantas coisas podemos fazer e não as fazemos!

A pergunta apresentada é facilmente respondida se tivermos por referência nossos lares, pois é evidente que cercamos com o maior cuidado possível nossas moradias, que nos abrigam, protegem e nos dão descanso. No entanto, indago sobre o nosso zelo pelo meio ambiente, pelo planeta em que vivemos. Nesse campo a resposta parece mais complicada.

Talvez como mais uma expressão do egoísmo que vige em nossa sociedade, temos nos preocupado apenas com as casas em que residimos, mas temos ignorado a casa que Deus criou para todos nós e - mais importante – deixou para que dela nos utilizássemos de modo racional e solidário. A conclusão é inevitável: Infelizmente não temos cuidado a contento de nosso planeta.
Tem sido muito comum a repetição de críticas dirigidas à sociedade acerca da inapropriada exploração e preservação do meio ambiente. As análises, em regra, têm como foco ações de grande dimensão e repercussão. Contudo, creio que precisamos refletir sobre as pequenas condutas individuais que farão com que vivamos em uma casa mais limpa e equilibrada. Quantas coisas podemos fazer e não as fazemos! Vejo que experiências do nosso cotidiano deveriam ser transportadas para a nossa atuação no que se refere ao meio ambiente.
Fico a imaginar se tivéssemos em relação à água a mesma parcimônia que temos para gastar nosso dinheiro. Ninguém, por mais abastado que seja, tem prazer em desperdiçar os bens que conseguiu reunir com seu esforço. Deveríamos ter o mesmo sentimento com o bem valioso e finito que é a água.

Além disso, como cuidamos mal do nosso lixo! Muitas de nossas cidades vivem imundas não só em razão do descuido dos governantes com a limpeza pública, mas também porque ainda não reproduzimos nas ruas o que fazemos em nossas residências. Por exemplo, assim como não jogamos sujeira no chão de nossas salas, não deveríamos fazê-lo nas ruas. Em nossa atual dinâmica, não podemos sujar nossas moradas, mas não nos preocupamos com a casa de todos, que é o planeta.
Ultimamente vêm sendo editadas leis por todo o Brasil, tal como na cidade de São Paulo, em que há punições para os que tratam de modo desleixado o lixo; para os que emporcalham as vias públicas e, a partir de 2012, para os que se utilizem das populares, mas poluentes, sacolinhas de plástico. As medidas são dignas de aplausos e precisam se espalhar por todo o Brasil. Contudo, antes de tudo, a questão é de conscientização pessoal. Mais do que leis necessitamos nos educar e nos transformar.

É preciso, portanto, que percebamos que o sentimento de obrigação em cuidar da limpeza e higidez de nossas residências deve ser o mesmo em relação à casa de todos, que é o planeta em que vivemos. Necessitamos, a começar por mim, fazer nossa parte.

 FONTE: cancaonova


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mensagem do dia 25 de agosto de 2011 à Marija Pavlovc-Lunetti

"Queridos Filhos! Hoje eu chamo vocês a rezarem e jejuarem pelas Minhas Intenções, por que satanás quer destruir meu plano. Aqui, EU comecei com está paróquia e convidei o mundo inteiro. Muitos tem respondido, mas há um numero enorme daqueles que não querem ouvir ou aceitar Meu Chamado. Portanto, vocês quem te dito SIM, sejam fortes e resolutos. Obrigada por terem respondido ao meu Chamado."

FONTE: http://www.medjugorjebrasil.com/

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cruz da JMJ 2013 e Ícone de Nossa Senhora chegam ao Brasil em setembro


JMJ-cruz
MADRI - No próximo dia 18 de setembro, o Brasil recebe a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar  hoje a Jornada em Madri. A Cruz será recebida pela arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.
A Comissão da arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16:30h, seguida de show.
De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.
Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).
Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013.

FONTE: http://www.cnbb.org.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O amor pode terminar?


O amor precisa ser nutrido por fatos

Quando tempo pode durar o casamento? Ou ainda, quando é que ele começa a desmoronar? Até há pouco, pensava-se que as primeiras crises chegassem depois de sete anos de “feliz” convivência. Em seguida, o tempo se abreviou, e o prazo de sua validade foi reduzido para cinco anos. Ultimamente, um levantamento feito pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, com aproximadamente 10 mil casais, descobriu que o amor não sobrevive mais de três anos – dado que coincide com outro estudo feito no Reino Unido, entre 2 mil casais.
«Paixão eterna só existe na ficção», afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor do livro: "Até que a vida nos separe: a crise do casamento contemporâneo”. Contudo, as diversas separações pelas quais ele atravessou podem provir do fato de ter identificado o amor com a emoção: «Na paixão, você sofre, deixa de se alimentar, não consegue dormir. Não poder durar!».
Dessa confusão não escapa outro psicólogo de renome, Aílton Amélio. Fundamentado no princípio de que tudo na vida precisa ser alimentado para não morrer, ele conclui: «O amor pode terminar, porque precisa ser nutrido por fatos. É como andar de motocicleta: se parar, cai».
Apesar da dificuldade de distinguir as coisas, o cineasta Roberto Moreira consegue descortinar uma luz no fundo do túnel: «O amor pode ser eterno, mas a probabilidade é pequena. Relacionamento que dure mais de dez anos é um sucesso». Referindo-se ao seu filme “Quanto dura o amor?”, lançado em 2009, Moreira apresenta a solução do enigma: «Talvez o melhor título fosse “Quanto dura a paixão?”, porque o amor só existe quando o parceiro deixa de ser uma projeção nossa».
Como já se tornou lugar-comum afirmar, amor é a palavra mais inflacionada do planeta. Diz tudo e não diz nada! Pode ocultar um egoísmo tão atroz que seu fruto é o desespero e a morte.
Contudo, para os cristãos, sua realidade resplandece como o sol. Quem encontrou seu pleno significado foi o evangelista São João. Por que ele é o único dos apóstolos que, por mais vezes, se declara o “discípulo amado” por Jesus? A resposta é simples e... deslumbrante: porque foi ele quem escreveu a página mais comovedora da Bíblia e fez a descoberta mais revolucionária da história: «Deus é amor. Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele» (1Jo 4,16).
Mas, o que é o amor? Eis a resposta de São João: «Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho para nos libertar de nossos pecados» (1Jo 4,9-10).
Para São João, amar é dar o que de melhor existe no coração humano – sem dúvida, fruto do sacrifício – para que a pessoa que está ao lado tenha uma vida digna e plena. Assim como faz Deus, que oferece o que de mais precioso tem: Seu Filho Jesus. Amar é sair de si mesmo, é esvaziar-se de seus interesses para que o outro se liberte e se promova, em seu sentido mais verdadeiro e profundo. Por isso, o amor exige autodomínio e heroísmo ao pedir que nos coloquemos diante de cada pessoa sem levar em conta as emoções, as mágoas, os apegos e os preconceitos que se aninham em nosso coração. Amar é tomar sempre a iniciativa: «Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho».
O amor humano, embora bonito, misterioso e arrebatador, não é suficiente para preencher o espírito humano. Se é indispensável para iniciar um casamento, é insuficiente para mantê-lo de pé a vida inteira: «O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim» (Documento de Aparecida, 117).
O que pode acabar – às vezes, com uma rapidez tão espantosa que se transforma em seu contrário – é a emoção, o sentimento, a emotividade. Mas o amor verdadeiro nunca termina, simplesmente porque se identifica com Deus. Nessa simbiose divina, ele passa a ter a fisionomia de Deus: paciente e prestativo, humilde e perseverante, misericordioso e gratuito: «Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (Cf. I Cor 13,4-7).

FONTE:cancaonova

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A vontade de Deus e a humana


Muitos cristãos, decepcionados, se revoltam contra Deus

Jesus afirmou: “Não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). Aliás, na Agonia no Horto das Oliveiras, Ele assim orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; contudo, não se faça como que quero, mas como tu queres” (Mt 16, 39). Deixou magnífico exemplo para Seus seguidores. Santo Agostinho, sabiamente, ensinou que “a vontade é a potência pela qual se erra e se vive com retidão”. Daí a necessidade da atenção para com essa faculdade da alma que pode ser prejudicada pela indecisão ou falta de resolução firme para aderir às inspirações divinas.

Todo progresso espiritual consiste em desejar firmemente seguir os ditames celestes. A egolatria pode sutilmente levar o cristão a não querer se sujeitar à voz de sua consciência. Daí a necessidade da maleabilidade nas mãos do Divino Espírito Santo, para que todas as intenções sejam verdadeiramente retas e não meros caprichos humanos. Eis porque advertia São Paulo aos Filipenses sobre aqueles que buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo (cf. Fl 2,21). Donde ser preciso solicitar sempre a graça da constância para que se fuja da precipitação, da volubilidade, não sendo nunca o discípulo de Cristo irresoluto e instável, conforme advertiu de São Tiago (cf. Tg 1,8).

Para isso mister se faz equilibrar o coração com a inteligência. Estando esta iluminada, cabe à vontade executar com sumo amor e total disposição o que deve ser realizado em cada momento. Aliás, a finalidade última de toda oração deve a total conformidade com os desígnios do Ser Supremo.

Esta imolação da vontade própria é sumamente agradável a Deus. Tudo depende do domínio de si mesmo, o qual torna o cristão imune aos desvios que impedem sua adesão ao bem a ser praticado. Nunca se pode esquecer que a fidelidade, mesmo nas pequenas atitudes, cerra a porta a quase todos os males das potências superiores da alma, pois treina a vontade para o total autodomínio, levando a uma tranquilidade absoluta no falar e no agir, graças ao valor das virtudes internas do espírito. Chega-se então àquela moderação de que fala São Paulo a Timóteo, levando cada um “uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e decoro” (1Tm 2,2). É que aceitar a vontade de Deus em todas as circunstâncias, durante todo o dia, é uma grande prova de amor. 

Convém, porém, notar que, sendo Deus luz e amor, Ele se comunica com a pessoa humana de vários modos. São João da Cruz, sem querer, evidentemente, fazer um jogo de palavras diz que “às vezes percebe-se mais conhecimento do que amor; outras, mais amor do que inteligência ..., ou só conhecimento e nada de amor ..., ou só amor sem nenhuma informação do Espírito Santo”. O que vale, contudo, na prática, é a reta intenção de fazer o que Ele quer e não o que cada um desejaria fazer. É que um ato de vontade constante, feito com total dileção para com Deus, vale muito mais do que os grandes heroísmos passageiros, esporádicos. É desse modo que a vontade humana vai se tornando livre e generosa, como era a de Cristo, o qual pode dizer ser Seu alimento fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34). É lógico que esta conformidade absoluta com os desígnios de Deus leva o cristão a suportar com paciência todas as incongruências de uma passagem por este "vale de lágrimas" como é o presente exílio nesta terra. Estas provações então purificam o coração como o ouro no crisol.

Quantos cristãos, infelizmente, quando Deus permite qualquer desgosto, por pequenino que este seja, chegam até a se revoltar contra Ele. Ainda bem que o Onipotente é paciente, pois poderia punir imediatamente estes insurgentes. Por tudo isso, o acatamento de tudo que Deus permite se torna fonte maravilhosa de merecimentos. A dependência filial em todas as circunstâncias da vida, este abandono amoroso nas mãos da Divina Providência, este oferecimento habitual nas dificuldades que surgem, esta paciência inalterável atraem o beneplácito do Todo-Poderoso Senhor. É quando o cristão deve se lembrar das palavras de São Paulo aos Coríntios: “Realmente, o leve peso de nossa tribulação no momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória; não que nós olhemos as coisas visíveis, mas para as invisíveis; é que as coisas visíveis são transitórias, ao passo que as invisíveis são eternas” (I Cor 5,417-18). Além do mais, a imperturbabilidade é o venturoso resultado da aceitação de tudo como vindo da mão de Deus. Tudo é, deste modo, contemplado pelo prisma da Divina Sabedoria.

É dessa maneira que o querer humano vai se transformando no querer divino. Pensar, desejar, aspirar, sentir em tudo conforme a adorável Vontade Divina deve ser sempre o grande intuito do verdadeiro imitador de Jesus Cristo.



FONTE: cancaonova

domingo, 21 de agosto de 2011

“NOS ENCONTRAMOS NO RIO DE JANEIRO EM 2013″


Agora é oficial: A Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro em 2013.
Bento XVI anunciou, neste domingo, 21, na Santa Missa de encerramento da JMJ Madri, que o Brasil é o próximo país a receber os jovens do mundo para um encontro com o Sucessor de Pedro.
A alegria tomou conta dos mais de 15 mil brasileiros que estavam no Aeródromo de Cuatro Vientos, local da Celebração Eucarística com Bento XVI. As câmeras, os microfones e toda a atenção do público se voltaram para o grito dos brasileiros ao ouvirem o anúncio do Sumo Pontífice.
Ainda durante a celebração, na saudação que fez em várias línguas, o Santo Padre declarou aos jovens na saudação em língua portuguesa: “Nos encontramos no Rio de Janeiro em 2013”, quando se pôde ouvir em Cuatro Vientos os gritos: “Brasil! Brasil!”
A equipe da Canção Nova, que estava cobrindo o evento, também fez muita festa na Sala de Imprensa a ouvir o Papa anunciar o Rio como sede da JMJ 2013. Em seguida, uma chuva de repórteres veio entrevistar-nos.
Um dos repórteres nos perguntou se a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 não iriam ofuscar a JMJ. Dissemos que são eventos diferentes e público diferente. “Apesar de saber que os jovens também vão para conhecer o país, a cultura e fazer um pouco de turismo, os jovens da JMJ têm um objetivo claro: um encontro com Jesus Cristo junto ao Sucessor de Pedro”, segundo afirmação de nossa equipe aos jornalistas.
Equipe da Canção Nova faz festa no meio dos jornalistas. De entrevistadores nos tornamos entrevistado
Ainda hoje, às 16 horas (11 horas no horário do Brasil), os brasileiros que estão em Madri têm um encontro marcado na Estação Príncipe Pio. Um show celebrará a festa brasileira no palco Madrid-Rio, contando com a presença de mais de 30 cantores católicos para animar os peregrinos que estão na capital espanhola.
Agora,  a Igreja do Brasil inaugura uma nova fase de muito trabalho, muita oração e muita alegria, porque em 2013 receberemos Bento XVI junto com os jovens de todo o mundo.
Celebre! A festa é sua!
FONTE: Canção Nova

sábado, 20 de agosto de 2011

Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé


A Igreja não tem idade!

Um milhão e meio de jovens reunidos em Madri, na Espanha, em torno de um homem de oitenta e quatro anos, Bento XVI, Sucessor de São Pedro, junto com cerca de oitocentos bispos, vindos de todo o planeta para a vigésima sexta Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ideia nascida do coração apostólico do Beato João Paulo II, que até hoje atrai pessoas de todas as idades.

A Igreja não tem idade! Ela é casa aberta para todas as nações e gerações, mãe que acolhe em seu regaço as diversas situações humanas. Ela será sempre jovem, renovada e embelezada pelo seu Esposo, que é o Cristo. Velhice é o pecado, não o abençoado acúmulo de anos e de experiência. Olhando para esta multidão de jovens que acorreram a Madri, pensei nos resultados das anteriores Jornadas Mundiais da Juventude. Nossa geração ficou marcada por este compromisso periódico, agenda da Igreja para os jovens cristãos do mundo inteiro. Quantas vocações ao matrimônio, ao sacerdócio ou à vida religiosa nasceram delas! Como a Igreja tem mostrado seu rosto jovem para o mundo, pois continua e será sempre atual o chamado de Jesus Cristo a uma vida santa, na medida do Evangelho!

O lema da JMJ, cujo conteúdo foi desenvolvido em sua preparação e nas catequeses feitas por nós Bispos em Madri, veio do texto de São Paulo aos Colossenses: “Continuai enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cf. Cl 2, 7). A carta, da qual é tirado este convite, foi escrita para responder a uma necessidade precisa dos cristãos de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de tendências culturais que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural tem muitas analogias com o tempo dos Colossenses. Há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, O adoram na verdade e ouvem a Sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá (Cf. Mensagem do Papa Bento XVI para a XXVI Jornada Mundial da Juventude, 2-5).

Bento XVI trabalhou sua mensagem para a Jornada Mundial da Juventude em torno de três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. No texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isso significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os que acreditam. No encontro com Cristo, a juventude do mundo, enraizada n'Ele e n'Ele alicerçada, encontra forças para permanecer firme na fé.

A experiência da JMJ nos remete à jovem de Nazaré, Maria, cuja Assunção do Céu nós celebramos. Ela foi saudada pelo anjo com uma expressão inusitada na Sagrada Escritura: “Ave, cheia de graça” (Cf. Lc 1, 28). É a inimizade com o pecado, sonhada e prometida no Livro do Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gn 3, 15). A uma apenas adolescente, Deus pediu uma resposta de gente grande: “Eis a escrava do Senhor, fala-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Ela foi elevada ao Céu em corpo e alma, sem sofrer a corrupção do sepulcro após a morte. Nela já se realizou a promessa contida na palavra do Apóstolo: “Quando este ser corruptível estiver vestido de incorruptibilidade e este ser mortal estiver vestido de imortalidade, então estará cumprida a palavra da Escritura: a morte foi tragada pela vitória” (1 Cor 15, 54).



Dom Alberto Taveira Corrêa

Foto Arcebispo de Belém - PA













FONTE: Canção Nova

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Deus Trata cada um Segundo os seus Méritos (sabedoria 16).


Desde a antiguidade Deus é Justo e trata cada um segundo os seus méritos, se somos justos certamente Deus também será justo para conosco, já se as nossas obras nesse mundo são mau Deus nos tratará conforme merecemos, mais sempre com o desejo de nos tornar Filhos amados. Tudo o que o homem planta é de sua responsabilidade
colher o que plantou já dizia o velho ditado popular “Você colhe aquilo que planta”.

Quando nossas obras nesse mundo são justa Deus também será justo conosco nos livrando do mal um exemplo da justiça de Deus é a historia de Noé que se encontra no Antigo Testamente. Em (Gn 6,8) nos fala que Noé encontrou graça diante do Senhor (Gn 6,13) Então Deus disse a Noé: “Eis chegado o fim de toda a criatura diante de mim, pois eles encheram a terra de violência. Vou exterminá-los juntamente com a terra. e o Senhor viu que as obras de Noé eram justas e disse (Gn 6,14) Faze para ti uma arca de madeira resinosa: dividi-la-ás em compartimentos e a untarás de betume por dentro e por fora (Gn 6,22) Noé obedeceu, e fez tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado. E chegando o dia do DILUVIO (Gn 7,10) Passados os sete dias, as águas do dilúvio precipitaram-se sobre a terra. Temos que tomar o exemplo de Noé para nós, temos que realizar obras justa nesse mundo para que possamos encontrar graça diante do PAI.

Deus nunca irá deixar de nos amar mesmo nós sendo filhos desobedientes a vontade do pai. Muitas vezes pedimos uma graça a Deus e com o decorrer do tempo não vemos resultado, paramos e pensamos... Será que Deus nós esqueceu? Quando nos esquecemos do amor de Deus nas nossas vidas certamente o Senhor não nos esqueceu mais porem estará nos tratando conforme os nossos méritos, até reconhecermos que Deus nos ama e que muitas vezes não damos muita importância para esse amor.

"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."



Author: Jefson Silva
Membro do GO Magnificat  Itabaiana – PB.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais: comemore com gestos simples


No próximo domingo, dia 14 de agosto, o Brasil comemora o Dia dos Pais. Essa festa foi criada nos Estados Unidos em 1909, quando uma garota, filha de um veterano de guerra, queria homenagear o pai em seu aniversário, pois ele havia criado sozinho os seis filhos, em função da morte de sua esposa. No entanto, a data só se tornou oficial no país em 1966, quando o então presidente norte-americano Lyndon Johnson decretou que todos celebrassem, no terceiro domingo de junho, essa data em homenagem aos pais.

No Brasil essa festa foi adotada no dia 14 de agosto de 1953, criada pelo publicitário Sylvio Bhering, no dia de São Joaquim, patriarca das famílias. Desde então no país todo o segundo domingo de agosto é dedicado aos genitores.

Mais do que uma data histórica, o Dia dos Pais precisa ser comemorado principalmente pelo olhar dos filhos, que devem demonstrar de coração o quanto amam e respeitam os pais. 
Diferente de um simples dar presente, essa data precisa ir além do comercial, é necessário haver sentimento envolvido, é uma oportunidade de demonstrar seu amor. Um simples: “Eu te amo, pai!” vale muito mais do que o presente mais caro do mundo.

É necessário rever o conceito que temos de que o Dia dos Pais é apenas um dia, todos os momentos que você puder, ame o seu pai, curta o seu pai, divirta-se com ele. Pode ter a mais absoluta certeza de que, se um dia seu pai se lembrar de algo que você fez para ele, ele vai se lembrar do gesto mais simples, das brincadeiras que você fez com ele, do dia em que vocês se divertiram juntos e não do dia em que você lhe deu o presente mais caro.

Aproveite essa data para fazer a experiência de usufruir cada momento para estar com o seu pai, realize os gestos mais simples, porque são esses que fazem toda a diferença e que marcam realmente.

Se você não tem seu pai mais aqui na terra, reze por ele, relembre os momentos bons que vocês viveram juntos e também as dificuldades que enfrentaram. O amor supera tudo!

Viva um Dia dos Pais diferente neste ano e deixe uma marca em seu pai, para que nunca mais ele se esqueça dessa data e do dia que ele viveu com você.

Feliz Dia dos Pais.

Maurício Moura
Jornalista da Revista Canção Nova